Triste é viver só de solidão. Não é deixar ir embora quem se ama, mesmo tendo total certeza de que se ama. O amor não é triste, e de forma alguma seria. Se alguém que se ama vai embora, ele tem seus motivos e se amar é compreender, então... Que compreendamos o nosso amor e deixemos ele ser feliz do jeito que ele julgar melhor, por mais doloroso que seja. A solidão sim. Essa é triste, dolorosa, amarga e não há quem discorde!
Mas foi durante esses momentos solitários que me deparei com a imagem que jamais pensei que fosse boa, um modo diferente de ver a solidão na qual eu me encontrava: é nos momentos de solidão que nos encontramos mais. É nela que revemos nossos erros, nossos acertos e tentamos superar nossos maiores medos. É sozinho que nossas coisas boas são reconhecidas, e as ruins são notadas e - não julgadas ou apedrejadas, mas ajustadas. Foi em um momento desse que eu percebi que eu sou o meu maior crítico, ninguém mais é! E não poderia ser melhor!
Infelizmente, aos olhso dos outros, as suas escolhas ruins e os seus defeitos são as únicas coisas perceptíveis. Seus esforços, seus sorrisos, suas declarações de amor são apenas detalhes insignificantes. Parece, as vezes, que ninguém reconhece, nem valoriza a maratona percorrida, mas focam no tropeço e o depois disso não importa, ficam sempre repetindo aquela cena, como um DVD arranhado em um replay infinito e initerrupto. Tem ainda aqueles que fazem qusetão de colocar o péno seu caminho pelo simples prazer de te ver cair, e pior ainda é quando esse pé é de quem se esperava gritos de incentivo e um abraço apertado na linha de chegada, mesmo que não sejamos o primeiro colocado dessa corrida mais do que dura que é a vida. E isso é pior do que estar só!
Decepção é triste! Ver morrer um amor que você não mede esforços para ser eterno. Isso é triste!
